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Kevin Gilbert

quarta-feira, 10 de junho de 2009

É interessante como os artistas trágicos são os mais celebrados. Hendrix, Lennon, Jim Morrison, Janis Joplin... Parece que o fato do artista nunca mais produzir nada deixa um gosto estranho. Bem, esse é o caso do Kevin Gilbert, um músico e compositor da Califórnia. Ele morreu em 1996, com 29 anos, enquanto praticava asfixia autoerótica. Isso significa se masturbar enquanto se asfixia, para sentir mais prazer. Esses dias a notícia da morte do David Carradine me lembrou disso, porque há uma suspeita de que ele também tenha feito isso.

Bem, o cara, quando pequeno, mudou de uma noite pra outra. Comia menos, falava menos, dormia menos. Começou a tocar, compor e escrever cada vez mais. Começou a ter uma habilidade multi-instrumentalista, tocando alguns instrumentos com bastante facilidade.

Ele dizia que, na época, todo o pessoal legal gostava de escutar punk, como Dead Kennedys, então ele tinha que escutar também pra se enturmar. A verdade é que ele escutava rock progressivo como Genesis sem seus amigos saberem.

Ele fez parte de uma banda chamada NRG (No Reasons Given), da qual eu não sei muita coisa, e depois entrou numa banda de prog rock chamada Giraffe. A banda lançou dois cds, o Power of Suggestion em 87 (primeiro álbum independente da história) e o View From Here em 88, cuja distribuição foi limitada (500 e 1000), e são difíceis de achar até na internet (mas eu tenho).

Bem, em 1988, sua banda ganhou a Yamaha SOUNDCHECK International Rock Music Competition. Na platéia, um produtor chamado Patrick Leonard gostou tanto da performance de Gilbert que o chamou para fazer parte de uma banda de "art pop" chamada Toy Matinee. De quebra ainda trabalhou em algumas coisas de gente como Madonna e Michael Jackson, também produzindo o álbum Changing States do Keith Emerson.

Em 1990 saiu o único álbum do Toy Matinee, com o mesmo nome da banda. O problema é que, logo depois de sair, o Patrick resolveu que não estava mais interessado, e a gravadora também decidiu que não estava nem aí. Parece que alguém resolveu botar o cd na parte de música religiosa, e o resultado foi que o álbum flopou feio. Kevin deve ter ficado bastante puto, porque depois disso reuniu uma galera e foi promover a parada na marra. Essa banda incluia a namorada dele, uma tal de Sheryl Crow, no teclado.

Bem, a Sheryl Crow fez uma sacanagem grande com ele. Nessa época, ele fazia parte de um grupo de músicos e compositores chamado Tuesday Night Music Club, que se reunia pra tocar um violão e compor coisas juntos. Ele começou a levar a Sheryl, e disso surgiu o primeiro álbum dela, esse do link aí.

O álbum ganhou três grammys e vendeu mais que água no deserto. Depois disso ela largou quase todo mundo de mão, incluindo o Gilbert, aproveitando pra terminar o namoro. Rolaram umas brigas sobre os créditos do álbum, ela disse que tinha escrito as músicas e que uma delas era autobiográfica, quando Kevin já a tocava desde 1989. Isso deixou o cara bem chateado, e ele teve problemas com isso por muito tempo.

Depois da coisa toda, ele trabalhou por um bom tempo fazendo produção e trabalhos de estúdio com um nome falso, enquanto fazia seu primeiro álbum, o Thud, num estúdio que ele construiu sozinho com o dinheiro desses trabalhos. O processo de criação do álbum foi bem demorado, por causa do instinto perfeccionista de Gilbert e também pelo fato do cara ter tocado todos os instrumentos do álbum sozinho.

Nesse meio tempo, ele reformou o Giraffe e fez um show do cd clássico The Lamb Lies Down on Broadway do Genesis no Progfest '94, que saiu em vídeo. O manager do Kevin, Jon Rubin, mandou uma fita do show pro Genesis, que na época estava precisando de um vocalista novo porque o Phil Collins tinha resolvido largar. O Thud saiu, e algum tempo depois Rubin foi na casa do cara avisar que ele tinha conseguido uma audiência com a banda. Lá, ele encontrou Gilbert morto.

Bem, acho que todo músico que curte prog tem vontade de fazer seu próprio álbum conceitual, e era isso que ele queria fazer antes de morrer. O álbum falaria sobre a indústria da música e as dificuldades pra ser um artista, com Gilbert usando um alter-ego chamado Johnny Virgil.

O baterista que tinha gravado o cd com ele, Nick D'Virgilio (do Spock's Beard, cujo primeiro álbum o Kevin produziu), foi chamado pra ajudar a pegar as músicas e notas bastante desorganizadas que ele tinha deixado e completar o álbum. Depois desse processo demorado, ele foi lançado em 2000. Vale lembrar também que em 2002 foi lançado mais um álbum de outra banda dele, a Kaviar, chamado The Kaviar Sessions.

No fim das contas, o sujeito tinha talento e habilidade, fez várias coisas interessantes, mas não conseguiu nenhum sucesso. É bem trágico que a música dele só tenha feito algum sucesso depois de sua morte, quando o Shaming of the True foi lançado e foi possível encontrar coisas dele na internet. Mesmo assim, acho uma injustiça que muita gente que com certeza gostaria da música dele não conheça, e essa é a razão de eu escrever esse post e os próximos.

Nos próximos posts, vou escrever sobre os álbuns principais do cara, começando pelo Thud.

Youtube Symphony Orchestra

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Eu realmente não tenho idéia de quem foi a iniciativa, mas foi uma das idéias mais supimpas que eu já vi na internet: formar uma orquestra com doods e doodetes do mundo todo... online! Esse vídeo explica boa parte do negócio:



Destaque pro chinês careca que foi quem compôs pra 'orquestra': apesar de ninguém conhecer a fuça do infeliz, ele é o responsável pela trilha sonora de O Tigre e o Dragão e Herói. Ou seja, ele é foda pra caralho. Pra quem se interessar, quiser saber mais e/ou souber tocar bem o suficiente pra ter balls de gravar um vídeo, a orquestra tem um canal no seu toba com FAQs e regras pra se inscrever.

Wii Cave Story: Trailer e Updated Artworks

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Como o Uzuki já havia postado antes, Cave Story vai ganhar uma versão pra Wii. Então, sem mais blá blá blá, ae vão as imagens e o trailer:





Gravekeeper


Sue

Balrog

Miza

Toroko

Resident Evil 5 e Yakuza 3

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Logo com a primeira imagem de Yakuza 3 já dá pra perceber que o jogo vai ser um puta (hã hã) jogão. Ou não. Com essas imagens dá pra gente perceber 2 coisas de extrema importância: o Kazuma finalmente trocou de roupa (nos outros dois jogos o máximo que ele fazia era tirar a camisa e o paletó com um só movimento.), e o sistema de batalha vai continuar no mesmo estilo dos dois ultimos jogos: encontra algum otário no meio da rua, a tela muda pra uma área delimitada por japoneses balançando os braços e batendo palmas. Tomara que o plot desse Yakuza seja tão bom quanto o dos outros.









Quanto a Resident Evil, da pra perceber que eles resolveram elevar o nível de ação do jogo, deixando-o muito mais "frenético" (como diria o Créuboy), dá pra ver pelo número de cachorros bizonhentos, 'zumbi' (hã hã, zumbi, negão, hã?) andando de moto E mais um daqueles infelizes que te matam com um só hit, e só morrem depois de acabarem com sua munição.








Clicando nas imagens dá pra ver em um tamanho mais maior de grande, se você ainda não sabe disso.

IMHO: The Crucible Of Man: Something Wicked Part 2

terça-feira, 18 de novembro de 2008


Sou um fanbitch de Iced Earth. Essa é a verdade, sou um fanbitch de carteirinha dessa banda desde a primeira vez que eu ouvi o 'The Dark Saga' inteiro. Desde então, a relação de amor [/Uzuki] só vinha aumentando a cada álbum que eu ouvia, até que Matt Barlow saiu. Como grande parte do motivo da minha fanbitchisse eram os vocais, eu fiquei com um pé atrás de ouvir o The Glorious Burden, que trazia como vocalista Tim "Ripper" Owens. Mas como Jon Schaffer ainda estava lá, firme e forte, eu resolvi dar uma chance pro ex-Judas-boy e fui ouvir o CD.

Bem, foi como ouvir Doors sem o Morrison. Não que o álbum fosse completamente ruim (apesar da EXTREMAMENTE ENTEDIANTE Gettysburg), mas não era mais o Iced Earth que eu gostava de ouvir, não tinha mais a alma, o mojo, ou whatevá. Simplesmente não me agradou, mesmo sem comparar o Owens com o Barlow (até porque vocalistas diferentes podem fazer álbuns bons numa mesma banda, Iron Maiden que o diga), o álbum não podia nem de longe ser comparado com Somtething Wicked This Way Comes, ou com o fodástico Horror Show. Depois de ouvir o Glorious Burden eu parei de acompanhar Iced Earth, até que foi anunciado que Matt Barlow iria voltar ao posto de vocalista.

Quando comecei a ouvir o The Crucible of Man: Something Wicked Part II eu esperava sentir de volta toda aquela atmosfera épica que Iced Earth carregava nos seus álbuns, fosse com baladas como Ghost of Freedom ou em músicas mais mescladas, como A Question of Heaven... Bem, não é bem isso que o álbum traz. Desde o começo, com o coral de mulheres em "In Sacred Flames", o álbum se mostra tão preso ao seu conceito e storyline que não aparecem músicas que se destacam por si só. Nós não vemos nenhuma A Question of Heaven, Damien ou Dracula aqui, mas sim um álbum com algumas músicas curtas demais, outras que tem partes instrumentais muito grandes, mas nenhuma música que te faça querer ouvi-la umas 10 vezes seguidas, sem se cansar.

Então o álbum é uma bosta, é isso? NÃO! Nossa, nem de longe, não é nenhum Horror Show, mas nem de longe é o St. Anger do Iced Earth! Crucible of Man não tem nenhuma música que seja extremamente marcante, mas não é por isso que não pode ser considerado um disco bom. "A Gift Or A Curse" traz Jon Schaffer acompanhando Barlow nos vocais, e como resultado de um trabalho bem feito nos dá uma baladinha muito gostosa de se ouvir, "Divide and Devour" tem uma levada mais Trash, "Sacred Kingdom" é uma das músicas que mais chega perto do que a banda conseguiu alcançar em Horror Show e, na minha opinião, dividindo o posto de 'melhor música do álbum' estão I Walk Alone (com um refrão MUITO rox, daqueles que ficam na sua cabeça não por serem grudentos, mas por serem fodões.) e os 2 minutos finais da Come What May. "Os 2 minutos finais?", sim, os dois minutos finais! São nesses dois minutos de música que o que mais me chama atenção em Iced Earth aparece bem claramente: Matt Barlow solta completamente a voz, acompanhado de um pequeno solo e riffs de guitarra muito bem colocados e de um coral muito, MUITO bom (vale ressaltar que todos os corais do álbum são, como é de costume da banda, extremamente fodões).

No final das contas The Crucible of Man: Something Wicked Part II consegue ser ao mesmo tempo o A Matter of Life and Death e o Death Magnetic do Iced Earth, em alguns pontos é repetitivo e massante como o AMoLaD (no começo de Harbinger Of Fate, 9ª música do álbum, você tem aquela impressão de 'eu já ouvi isso antes...várias vezes!'), mas ao mesmo tempo te mostra que a banda que fez Horror Show está de volta, o vocal intenso e cativante de Matthew nos deixa com aquela esperança de que no próximo álbum eles vão voltar com tudo o que faz do Iced Earth uma banda que não é Power, Melódico, Heavy ou qualquer coisa do tipo, é simplesmente Iced Earth.

Perereca Saltitante da Pérsia

Então, leitores inexistentes, outro post com vídeos e mais vídeos do novo Prince of Persia, que agora adota um visual em cel-shading muito foda, e mantém a jogabilidade que adotou na sua última trilogia (Sands of Time, Warrior Within e The Two Thrones), com saltos mirabolantes, puzzles gigantescos e coisas supimposas do tipo. Então, sem mais blábláblá, ae vão os vídeos (o primeiro contando a história do jogo, e o segundo mostrando um pouco do gameplay e dos gráficos "massa véio", como diria o pessoal do MdM):





Como os 3 primeiros jogos que adotaram esse estilo Tomb Raider/Matrix me agradaram, eu estou muito animado com o que vem sendo mostrado desse novo PoP, agora só me falta dinheiro pra comprar um Next-Gen.

Novo trailer de Watchmen + Fotos de Kick-Ass

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Então, como o blog anda mais parado que a vida sexual do nosso escritor feito de amor (cofcofUzukicofcof), eu resolvi postar aqui antes de viajar o novo trailer completamente ownante de Watchmen e duas imagens do filme de Kick-Ass que apareceram por ae.

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E agora as imagens do Chuta-Bundas:




E por hoje (ou talvez pelo mês), dependendo da nossa boa vontade de escrever, é só!